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29 abril 2014

Sala Sinfônica da OSPA: Secretaria da Cultura anuncia início da superestrutura

Fundada em 1950, a OSPA - Orquestra Sinfônica de Porto Alegre jamais teve sede própria e, claro, a necessidade de possuir ambientes compatíveis com os projetos que desenvolve levou a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Fospa) a buscar a edificação de uma sala própria, com áreas complementares para abrigar os arquivos musicais e demais atividades de apoio aos seus projetos. Para tanto, em 2004, foi criada a Fundação Cultural Pablo Komlós e terá, também, sala de concertos, museu da música, salas de ensaio, escola de música e sede administrativa.
Mas, quem pensa foi fácil a empreitada, muito se engana - nada, em se tratando de cultura o é. Começou então, em 2008, com a prefeitura de Porto Alegre cedendo o terreno para a construção e em 2012 as obras começaram. As fundações duas primeiras etapas da construção (estaqueamento e construção de blocos de concreto para apoio dos pilares), foram financiadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio de Banrisul, Souza Cruz, Vonpar, Lojas Renner, SulGás, Randon, Celulose Irani e Habitasul, e apoio de STIHL, BarraShopping, Marcopolo, Pactum e CIEE, através da Fundação Cultural Pablo Komlós. Através de uma proposta de emenda ao orçamento da União feita pela bancada federal gaúcha, o Ministério da Cultura e o Governo do Estado firmaram convênio que definiu a liberação de cerca de R$ 19 milhões pelo ministério e a contrapartida do estado no valor aproximado de R$ 5 milhões. Este convênio custeará a execução da supraestrutura do prédio. E a última etapa da obra foi concretizada através de contrato assinado com a construtora Cisal correspondendo a um investimento de R$ 22.336 milhões, resultado de convênio entre o Ministério da Cultura e o Governo do Estado.
Acima, localização da sede, na Avenida Loureiro da Silva, nº 165, no Parque Maurício Sirotsky Sobrinho. 
Então, aguardemos a inauguração da obra afinal, os amantes da música clássica merecem.

05 abril 2014

Prefeitura de Porto Alegre apresenta restauração do antigo Cine Capitólio.

O prefeito José Fortunati, o secretário municipal da Cultura, Roque Jacoby, o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone, e representantes do Ministério da Cultura (Minc) apresentaram na manhã desta sexta-feira, 4, o restauro do prédio do antigo Cine Capitólio, que vai abrigar a Cinemateca Capitólio. A solenidade foi realizada na sala de cinema do prédio, que é patrimônio histórico do estado. As obras tiveram início em 2004 e o investimento foi de R$ 6.753.865,80.
O titular da Secretaria Municipal da Cultura destacou a soma de esforços para que a restauração do local se tornasse realidade. “Foi um desafio enorme e não teríamos sucesso se não fosse o apoio de todos. A prefeitura e o governo federal investiram recursos e dedicação para que essa obra fosse possível. Tivemos diversas dificuldades, pois é um prédio especial, tombado, com muitas peculiaridades e a estrutura que uma cinemateca exige também tem suas especificidades”, afirmou Roque Jacoby.
Com a reforma concluída, o prédio está recebendo mobiliário, equipamentos de projeção e estão sendo realizadas as adequações da obra à nova legislação de prevenção contra incêndios. Assim que o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) estiver completamente implementado, a cinemateca será aberta ao público.
O local será um centro de referência para pesquisadores da área, com acervo para preservar a memória do cinema gaúcho, constituído por filmes, cartazes, fotografias, livros, roteiros originais, entre outros. Contará ainda com sala de cinema, biblioteca especializada, um café, área de exposição e sala multiuso para grupos de estudos. “Há uma grande preocupação da cidade com a memória deste prédio, que teve um papel muito importante na história do cinema gaúcho e para os gaúchos. O Capitólio sempre foi conhecido pela programação intensa e diferenciada, então não existe local mais adequado para instalar essa cinemateca. Estamos muito orgulhosos de poder oferecer esse espaço tão qualificado para o público”, disse o prefeito José Fortunati.
Também foi descerrada a placa alusiva aos patrocinadores da obra de restauro do prédio, que nesta etapa foram o Ministério da Cultura, a Prefeitura de Porto Alegre, a Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A Cinemateca Capitólio vai valorizar toda essa região da cidade, já conhecida pela intensa atividade cultural e concentração de artistas”, projetou a representante do Minc na região Sul, Margarete Moraes.
Cine Capitólio – Era um antigo cinema de rua. O prédio na esquina da avenida Borges de Medeiros com a rua Demétrio Ribeiro foi adquirido pela Prefeitura de Porto Alegre em 1994, e tombado pelo Município no ano seguinte.
Ao ser restaurado, o local teve que passar por toda uma adaptação especial, com instalação de equipamentos como gerador de energia próprio e sofisticado sistema de refrigeração, pois o acervo de filmes exige controle diferenciado de temperaturas. “Não estamos apenas inaugurando um cinema. Nós estamos instalando aqui uma cinemateca. Poucas cidades brasileiras possuem um local desses e nenhum é como a Cinemateca Capitólio. Realmente é um espaço diferenciado e qualificado”, declarou o presidente da Fundacine, João Guilherme Barone.
O custo da obra foi dividido entre os patrocinadores. Petrobrás investiu R$ 4,1 milhões, o BNDES repassou R$ 1,11 milhão, o Ministério da Cultura entrou com R$ 800 mil e a PMPA com outros R$ 743 mil.