Porto Alegre acaba de ganhar mais um espaço cultural, é o antigo Instituto de Química está em fase final do processo de restauração e está se tornando o mais novo centro cultural de Porto Alegre. O “quindão”, como foi apelidado por conta da côr ocre, foi praticamente reconstruído para abrigar o espaço cultural, que terá dois auditórios de capacidade para 250 pessoas cada, salas multiuso, espaços para exposições e shows, lanchonete e cafeteria. Segundo o superintendente de Infraestrutura da universidade, Edy Isaias Junior, as obras no imóvel já estão em fase final e já prevê a inauguração para breve: “Estamos nos últimos detalhes internos, como revestimentos, colocação do mobiliário e a instalação de elevadores”.
A cor externa foi definida pelos historiadores que acompanham o projeto, que tentaram se aproximar das referências originais, já que, na época da inauguração, não havia fotografias coloridas. Iniciada há cerca de quatro anos, a restauração também revelou algumas surpresas durante sua execução, conta o superintendente. “Descobrimos pinturas antigas e janelas que estavam escondidas. Algumas foram restabelecidas”, conta Isaias, que projeta a conclusão dos trabalhos em três meses. O superintendente destaca também que o prédio recebeu estrutura de climatização e acessibilidade e estará aberto à comunidade para receber eventos culturais.
A inscrição Escola de Engenharia, que está até hoje na fachada, não é um erro ou acaso e remonta às origens do próprio instituto - o curso de Química Industrial foi criado em 1920 e estava ligado à Engenharia. Na década de 1920, o curso vira Instituto de Química Industrial, e, na década de 1950, Engenharia Química. O prédio abrigou aulas teóricas e práticas de diversos cursos da Escola de Engenharia, e até da Faculdade de Filosofia.
Vida longa ao Instituto.
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