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18 junho 2010

Faleceu hoje, Jose Saramago, Nobel de Literatura.

Faleceu hoje, aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote, ilhas Canárias, Espanha, onde residia com a mulher Pilar del Rio, vítima de leucemia crônica, o escritor português, e Nobel de Literatura Jose Saramago.

Jose Saramago nasceu em Azinhaga, no Ribatejo, de uma família de pais e avós pobres. A vida simples, passada em grande parte em Lisboa, para onde a família mudou em 1924, impede-o de entrar na universidade, apesar do gosto que demonstra desde cedo pelos estudos. Para garantir o seu sustento, formou-se numa escola técnica. O seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico. Entretanto, fascinado pelos livros, à noite visitava com grande frequência a Biblioteca Municipal Central - Palácio Galveias na capital portuguesa.



José Saramago no Festival Internacional de Filmes de San Sebastián (segurando a tradução em língua persa do seu livro Ensaio sobre a cegueira.Autodidacta, aos 25 anos publica o primeiro romance Terra do Pecado (1947), mesmo ano de nascimento da sua filha, Violante, fruto do primeiro casamento com Ilda Reis – com quem se casou em 1944 e permaneceu até 1970 - nessa época, Saramago era funcionário público; em 1988, casar-se-ia com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, que conheceu em 1986, ao lado da qual continua a viver. Em 1955, começa a fazer traduções para aumentar os rendimentos – Hegel, Tolstói e Baudelaire, entre outros autores a quem se dedica.



Depois de Terra do Pecado, Saramago apresenta ao seu editor o livro Clarabóia, que, rejeitado, permanece inédito até hoje. Saramago persiste nos esforços literários e, dezenove anos depois – então funcionário da Editorial Estudos Cor - troca a prosa pela poesia e lança Os Poemas Possíveis. Num espaço de cinco anos, depois, publica sem alarde mais dois livros de poesia, Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975). É quando troca também de emprego, abandonando a Estudos Cor para trabalhar no Diário de Notícias, depois no Diário de Lisboa. Em 1975, retorna ao Diário de Notícias como director-adjunto, onde permanece por dez meses, até 25 de Novembro do mesmo ano, quando os militares portugueses intervêm na publicação (reagindo ao que consideravam os excessos da Revolução dos Cravos) demitindo vários funcionários. Demitido, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: "(…) Estava à espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: "Não vou procurar trabalho", disse Saramago em entrevista à revista Playboy, em 1988.



Da experiência vivida nos jornais, restaram quatro crónicas: Deste Mundo e do Outro, 1971, A Bagagem do Viajante, 1973, As Opiniões que o DL Teve, 1974 e Os Apontamentos, 1976. Mas não são as crónicas, nem os contos, nem o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque - missão reservada a seus romances, género a que retorna em 1977.

Três décadas depois de publicado Terra do Pecado, Saramago retorna ao mundo da prosa ficcional com Manual de Pintura e Caligrafia. Mas, ainda não foi aí que o autor definiu o seu estilo. As marcas características do estilo saramaguiano só apareceriam com Levantado do Chão (1980), livro no qual o autor retrata a vida de privações da população pobre do Alentejo.

Dois anos depois de Levantado do Chão (1982) surge Memorial do Convento, livro que conquista definitivamente a atenção de leitores e críticos. Nele, Saramago mistura factos reais com personagens inventados: o rei D. João V e Bartolomeu de Gusmão, com a misteriosa Blimunda e o operário Baltazar, por exemplo.



De 1980 a 1991, o autor traz a lume mais quatro romances que remetem a fatos da realidade material, problematizando a interpretação da "história" oficial: O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984) - sobre as andanças do heterónimo de Fernando Pessoa por Lisboa; A Jangada de Pedra (1986) - quando a Península Ibérica solta-se do resto da Europa e navega pelo Atlântico; História do Cerco de Lisboa (1989) - onde um revisor é tentado a introduzir um "não" no texto histórico que corrige, mudando-lhe o sentido; e O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) - onde Saramago reescreve o livro sagrado sob a óptica de um Cristo humanizado (sendo esta a sua obra mais controvertida).



Nos anos seguintes, entre 1995 e 2005, Saramago publicará mais seis romances, dando início a uma nova fase em que os enredos não se desenrolam mais em locais ou épocas determinados e personagens dos anais da história se ausentam: Ensaio Sobre a Cegueira (1995); Todos os Nomes (1997); A Caverna (2001); O Homem Duplicado (2002); Ensaio Sobre a Lucidez (2004); e As Intermitências da Morte (2005). Nessa fase, Saramago penetra de maneira mais investigadora os caminhos da sociedade contemporânea.



O escritor estava doente há algum tempo e o seu estado de saúde agravou-se na sua última semana de vida.

17 junho 2010

Dia do Cinema - Programação no RS.

Dia 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro, em alusão à data de filmagem da película “Uma vista da baía da Guanabara”, do cinegrafista italiano Alfonso Segreto, há 112 anos.
Por meio do Arte Sesc – Cultura por toda parte, mais de 20 filmes nacionais estão em circulação pelo Rio Grande do Sul em 2010.
Entre as obras exibidas gratuitamente em diversas cidades gaúchas neste ano estão: “Por Acaso Gullar”, com direção de Rodrigo Bittencourt e Maria Rezende; “Carlota Joaquina, dirigido por Carla Camurati e “Lavoura Arcaica, dirigido por Luiz Fernando Carvalho. Além disso, a “Mostra Cinco Vezes Lucia Murat” com os filmes “Doces Poderes”, “Que bom te ver viva”, “Brava gente brasileira”, “Quase dois irmãos” e “Maré, nossa história de amor” estão entre as obras que os gaúchos podem conferir em 2010.
Na data de celebração, sábado, o Arte Sesc – Cultura por toda parte, terá sessão especial em Uruguaiana. O filme exibido gratuitamente será “Doces Poderes”, às 16h, no Sesc local (rua Flores da Cunha, 1984). O longa-metragem brasileiro retrata a chegada de uma jornalista a Brasília para assumir, durante todo o período eleitoral, a chefia da sucursal da principal rede de TV do país.
O antigo diretor está indo chefiar a campanha de um jovem candidato a governador. Metade dos profissionais está se retirando, sob as mais variadas desculpas, para ganhar salários milionários em outros estados, como Rondônia e Pará, fazendo campanha para candidatos, sem qualquer critério, político ou ético. O filme mostra o desenvolvimento das campanhas e os conflitos vividos por estes personagens. No elenco, Marisa Orth, Antônio Fagundes, Tuca Andrada, José de Abreu, Jonas Bloch, Zezé Polessa, entre outros. Mais informações no Sesc Uruguaiana (Rua Flores da Cunha, 1984), pelo telefone (55) 3412-2482 ou através do site www.sesc-rs.com.br/artesesc.

BLOW UP - a festa SÁBADO, 19 de JUNHO, 22h no Ocidente

Sábado, 19 de junho, a Blow Up abre a gaiola no Ocidente!!! As loucas de sempre Z Bigga, Grimmboy, Claus Pupp e Julia Barth recebem Mely Paredes, Letícia Rodrigues e Marcos Rübenich pra sacudir conservadores e liberais com muito mais pop e muito mais rock! Mas não é só isso, pra acabar com a moral e os bons costumes, tem ainda show da banda Supergatas, os roqueiros de batom que são sempre um escândalo! Tudo isso por R$20 antecipado no almoço do Ocidente e R$25 na hora (os primeiros 500 a entrar ganham ceva 600ml). Quem chega cedo evita filas, ganha ceva e aproveita muito mais. Blow Up, a louca!!!




OCIDENTE - João Telles esquina Osvaldo Aranha

07 junho 2010

No Kabull - JaJá D'Souza & Banda (samba rock) - Casal 20,00 e ganha uma CHAMPAGNE - Porto Mais Alegre, João Alfredo,50.

No Tio Remi - Chico Paz e os Figurões, Rua 7 de Julho, 346 -Igrejinha.

No Studio Rock Bar - DJs Endi e Patrick! - Victor Barreto, 3702, Canoas.

No Bourbom Country, Rita Lee, e seu novo show Etc... - http://www.ingressorapido.com.br/

02 junho 2010

26 ª Feira do Livro de Canoas

Com o tema 25 anos de Trensurb, a Feira do Livro de Canoas abre a sua 26ª edição (de 05 a 20 de junho).
Além dos encontros com escritores, discussões literárias, palestras, atividades artísticas como: shows musicais, teatro, saraus, dança e cine literários, nesta edição a organização incrementará ainda mais com a Usina de Quadrinhos, que trará autores, quadrinistas e cartunistas, oficinas de quadrinhos e exposições temáticas, o encontro de Literatura Oral, entre outros.

 
A abertura da 26ª Feira do Livro de Canoas será na tarde do dia 5 (sábado), com um debate sobre Literatura Infantil e Juvenil (com transmissão pela TV do Instituto Embratel), na Praça da Bandeira. O debate sobre Literatura Infantil e Juvenil se insere em uma diversificada programação, com dezenas de lançamentos e encontros com escritores de expressão, e ocorre no domingo, 6, com a participação dos escritores Tailor Diniz e Ana Cristina Klein, além da professora da Ufrgs, Ângela Rolla.

Um recorde histórico vai marcar esta edição da Feira, com 238 atividades (quase o dobro do ano passado, quando teve 132). Além disso, a feira vai contar com 56 lançamentos de livros, concentrando na cidade escritores de várias partes do Estado e do País.
Entre os destaques da feira deste ano, entre as exposições, destaque para o Panorama dos Quadrinhos Autorais na América Latina; e o Resgate Histórico dos Bairros do Município de Canoas, além do Espaço Digital. Na área de artes visuais, a oficina Stencil, vai mobilizar artistas do grafite com o artista Luis Flávio “Trampo”.
Endereços: "Auditório Raquel de Queiroz" - Praça da Bandeira em frente à Igreja Matriz São Luis Gonzaga, rua: Cônego José Leão Hartmann com a Cel. Vicente. "Auditório Joaquim Nabuco" - no Calçadão, rua Tiradentes, Centro de Canoas.

Todas as atividades terão entrada franca.