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03 outubro 2013

Tarso Genro, governador do RS, sanciona lei do Sistema Estadual de Cultura

Na manhã da segunda-feira (30 de setembro) o governador Tarso Genro sancionou a lei que cria o Sistema Estadual de Cultura. O ato ocorreu no gabinete do executivo com a presença do secretário de Estado da Cultura, Assis Brasil, da coordenadora da Regional Sul do Ministério da Cultura, Margarete Moraes, da presidente da comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, deputada Ana Affonso, do presidente do Conselho Estadual de Cultura, Neidmar Alves  e dos diretores da Sedac.
O Sistema Estadual de Cultura  é um mecanismo de gestão cultural compartilhada entre Estado e sociedade. O projeto vai garantir dez anos de políticas públicas continuadas para a cultura do Rio Grande do Sul.
Foto: Gustavo Gargioni
Para o governador este é um importante passo pois é “uma lei que se integra às regras federativas  da cultura e integra os municípios ao estado e à união. Agora  damos inicio ao processo de  criar  ações concretas que valorizem este Sistema”, afirmou Tarso Genro.
Assis Brasil ressaltou a importância da lei que é o resultado de um longo processo de participação e atende uma reivindicação da comunidade cultural. “Além disso é mais um cumprimento das propostas do Plano de Governo. Com esta lei vamos sistematizar todas as ações da cultura do estado e estamos aptos a participar do Sistema Nacional de Cultura”, completou.
“O principal programa do MinC é a constituição do Sistema Nacional da Cultura que estabelece institucionalmente os Sistemas Estaduais  com o sentido de fortalecer a cultura nacionalmente” informou a coordenadora do MinC, Margarete Moares.
Para a deputada Ana Affonso “ pela primeira vez na  história estamos integrando todos os municípios ao estado e à união nesta organização sistemática e principalmente fortalecendo as culturas populares do estado”.
Neidmar Alves cumprimentou o governo pelo nova visão de modelo de política pública com a participação plena da sociedade civil.
Foto: Gustavo Gargioni

O Sistema
Como elementos-chave do Sistema Estadual de Cultura constam o fortalecimento de conselhos estaduais, fundos de cultura e formas de participação dos produtores culturais e da comunidade em geral, englobando todos os componentes inseridos na elaboração e execução de políticas do setor; formação, criação, produção, distribuição, consumo, conservação e fomento.
O secretário Adjunto da Cultura, Jéferson Assumção, reforça que o sistema “é um conjunto de instrumentos para ajudar a desenvolver a cultura, do ponto de vista do financiamento e do planejamento. Possibilita pensar a cultura do estado a médio e longo prazo”, complementou.
Esperemos, então, que não seja mais uma daquelas leis que só existem no papel.

09 junho 2013

Bruno Carvalho e "Nada de Mais", seu mais novo trabalho que, concorre a melhor curta, no Histórias Curtas.

Giorgio Donatto e Duda Meneghett no curta 'Nada De Mais' (Foto: Reprodução/ RBS TV)

Giorgio Donatto e Duda Meneghett no curta 'Nada De Mais' (Foto: Reprodução/ RBS TV)
Conheça o curta "Nada de Mais", que vai ao ar no sábado, 8 de junho:
Sinopse
Um casal de namorados recebe o resultado do teste de gravidez, mas eles preferem não abrir o envelope. Os jovens decidem passar um final de semana na praia, passear com os amigos, fazer um show com sua banda e se divertir sem pensar no futuro.
Ficha ténica
Com Duda Meneghetti, Giorgio Donatto, Gabriel Donatto e Pedro Rocha. Direção de Bruno Carvalho, também roteirista junto com Felipe Rosa e Pedro Guindani. Fotografia de Felipe Rosa, arte de Fernanda Jorge e Sheila Marafon, montagem de Rafael Coelho, trilha original de Augusto Stern e Fernando Efron, produção de Eduardo Christófoli. Produção executiva: Matilha Filmes.

Bruno Carvalho é o diretor de 'Nada de Mais' (Foto: Arquivo Pessoal)Bruno Carvalho é o diretor de 'Nada de Mais' (Foto:
Arquivo Pessoal)
Em “Nada de Mais”, algumas das principais características de Bruno estão presentes. O trabalho em equipe é um exemplo:
- Eu jogava futebol de salão quando era criança. Adorava essa coisa de time, de uma galera trabalhando pelo mesmo objetivo. Acho que fazer filmes é isso, juntar pessoas legais que possam contribuir com o trabalho - conta.
O diretor comenta que, na área do cinema, há momentos complicados, como ficar esperando meses pelo próximo projeto.
- Mas, quando começam os ensaios com o elenco, quando chegamos ao set ou quando pegamos a estrada com os amigos, aí tudo faz sentido - afirma.
Sobre o Histórias Curtas, Bruno acredita que o projeto tem bastante importância para a sua geração, a de jovens diretores que começaram em 2007.
- Mesmo já tendo trabalhado antes, foi no Histórias Curtas que passamos a ser vistos como ‘gente grande’. Eu, Luis Mário, Denise Marchi, Iuli Gerbase, entre outros, todos aprendemos muito vendo a reação do público aos nossos trabalhos.
- Acho que essa é uma marca minha como roteirista, não como diretor. Meus personagens são eu mesmo, então não podem ser mais velhos do que eu, apenas mais novos. Eu me entrego ao roteiro. O “eu diretor” me parece ser bem mais flexível do que o “eu roteirista”.
Entre os trabalhos anteriores de Bruno, estão os curtas-metragens “Gol a Gol” (2008),  “À Moda Antiga”, “A Maldição de Santa Isabel” (2009), e “Inca” (2011).

06 junho 2013

Viva-Água-Viva, do Teatrofídico, em cartaz na Usina do Gasômetro.

"Nunca seremos derrotados,porque continuaremos tentando." Clarice Lispector.

O espetáculo teatral Viva-Água-Viva, da Companhia Teatrofídico, entra em cartaz em curta temporada (dias 08 e 09 e 15 e 16 de junho - sábados 20h e dom 18h), na sala 400 da Usina do Gasômetro.

As paixões impossíveis alimentaram a literatura de Clarice Lispector. Mesmo quando ainda existe amor numa relação, ele parece ser de uma impossibilidade inexplicável. O amor fracassado é alvo de sua visão aguçada, por vezes ferina e de um lirismo muito precioso e delicado. ”Em VIVA-ÁGUA-VIVA, resolvi perseguir o ambíguo e o tenso de uma relação amorosa. Tudo pode ser nada, de uma hora para outra”, salienta o diretor Renato Del Campão.

A peça - Num apartamento vive uma solitária mulher que passa suas horas escrevendo e pintando a sua visão de amor, após ter sido abandonada. Entre pensamentos vagos e declarações apaixonadas, ela, acompanhada por seus espíritos, se entrega mais de alma do que de corpo ao antigo amante. Uma confissão com fortes doses de psicodelismo é encenada por ela enquanto a madrugada avança. Ao mesmo tempo, sedutora e cruel, resume sua visão esfacelada da própria intimidade em contraponto aos delírios sobre a condição do amar. Utilizando um resumo sintético do livro e respeitando as idéias centrais da trama, o adaptador e diretor Renato Del Campão promete 60 minutos do clima misterioso e intrigante de Clarice Lispector.

A peça é a mais nova montagem da Cia. Teatrofídico e um retorno de Del Campão à direção, num espetáculo poético e intimista. A assistência é de Eduardo Kraemer, que também ilumina e realiza a sonoplastia. Figurinos, caracterização e cenografia dos próprios atores, Thuanie Cigaran, Jairo Klein e Renato Del Campão.

Jairo Klein e Renato Del Campão, juntos , novamente

30 maio 2013

Dan Brown lança Inferno, seu novo livro.

Dan Brown, o autor de O Código Da Vinci, lançou seu novo romance, Inferno, com previsão de chegada ao Brasil no mês de junho. 
O novo livro traz uma nova aventura do simbologista de Harvard, Robert Langdon, que também aparece em O Código Da Vinci e outros livros do autor.


Em A Divina Comédia, o poeta italiano apresenta na forma de poema uma descrição detalhada do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. No Inferno, Dante, guiado pelo poeta Virgílio, percorre locais onde os pecadores enfrentam punições pelo que fizeram em vida.Segundo detalhes revelados pela editora, a história começa com o professor Langdon acordando em um hospital na Itália sem lembrar como foi parar ali. Seguido por um assassino, ele dá a início a uma jornada por diversas cidades italianas, começando por Florença, para tentar decifrar códigos que fazem referência a passagens da clássica obra de Dante.

A pedido da BBC, o escritor e historiador Stephen Tomkin listou dez curiosidades sobre o inferno, de acordo com o descrito por Dante e outros artistas.

1 – O inferno tem formato de cone

De acordo com a descrição de Dante, o inferno consiste em nove círculos concêntricos que se afunilam conforme ficam mais profundos, até chegarem ao centro da Terra. Para qual deles você é enviado depende do pecado cometido, com círculos destinados aos glutões, hereges e fraudadores. Sobre o ponto central superior, na superfície terrestre, está Jerusalém.
O rio Aqueronte corre por todo o inferno, separando-o do mundo exterior. Fora do inferno, mas também sofrendo punição, estão as pessoas que nunca fizeram nada de bom nem de mal. Elas são penalizadas pela neutralidade, vagando por toda a eternidade sendo picadas por vespas e tendo o sangue bebido por larvas.

2 – O inferno é diversificado


Dante Alighieri, autor de 'A Divina Comédia'
A imagem moderna do inferno, com chamas e labaredas de fogo como punições universais para todos, é bastante moderada quanto comparada às versões medievais. A concepção atual é provavelmente um legado do poeta inglês John Milton (1608-1674), cujo poema épico Paraíso Perdido retrata em detalhes um inferno da época de Adão e Eva, descrito como "uma grande fornalha" cujas chamas oferecem "nenhuma luz, mas sim escuridão visível".
Dante Alighieri
Já o inferno medieval descrito por Dante na literatura e pelo holandês Hieronymus Bosch (1450-1516) na pintura não é um ambiente estático. As punições são variadas e se aplicam conforme os pecados cometidos. Para o poeta italiano, os semeadores da discórdia são cortados em pedaços, e os suicidas vivem como árvores pelo fim dos tempos. Aduladores nadam em mares de excrementos e traidores são condenados a terem suas cabeças comidas por aqueles que traíram. O pintor holandês mostra pessoas sendo excretadas por monstros e homens sendo forçados a se casarem com porcos.

3 – O inferno fica abaixo da terra

Na Idade Média havia o senso comum de que o inferno estava localizado no subterrâneo terrestre, e havia lendas de pessoas que chegaram a ver sua fumaça saindo através de buracos no chão. Dante estava de acordo e por isso sua concepção coloca Satã na parte mais profunda do inferno, o nono círculo. Na versão de Milton, no entanto, o inferno é distante da Terra, vista como um lugar puro e perfeito, que não comportaria o centro da maldade.

4 – O inferno pode congelar

Na verdade, o inferno é descrito como escaldante, sobretudo na versão de Milton, que descreve colinas, cavernas, praias e pântanos de fogo. Dante mostra um rio de sangue fervente repleto de pessoas culpadas por carnificinas, piras de fogo para os hereges e um deserto onde chove fagulhas de fogo sobre pessoas que cometeram blasfêmias e homossexuais.
Entretanto, para Dante, o demônio está imerso em gelo até a cintura e sempre enfrenta frio, mesmo no calor do inferno. Apesar de todo o fogo, Milton também diz que em algumas regiões do inferno há gelo, neve, granizo e ventania.

5 – O inferno é outras pessoas (e elas são reais)


Inferno da obra de Milton tinha apenas demônios
O inferno de Milton, nos tempos de Adão e Eva, ainda não tem nenhum habitante, apenas demônios. Mas Dante vê muitos papas no inferno, incluindo Anastácio 2º (que viveu no século 5º), por heresia, e Nicolau 3º (do século 13) pelo pecado de compra de cargos na hierarquia na igreja.
O poeta inglês John Milton
O teólogo Erasmo de Roterdã (1466-1536) escreveu um diálogo chamado Júlio Excluído, onde o papa Júlio 2º (1443-1513) tem sua entrada no paraíso rudemente recusada. Michelangelo (1475-1564), em seu afresco O Juízo Final, na Capela Sistina, mostra pessoas reais sendo puxadas para o inferno, entre elas um assessor papal, Biagio de Cesena, que se opôs à intenção do artista de incluir nudez em seus trabalhos e é mostrado tendo os genitais comidos por uma serpente. Dante também coloca no inferno uma série de pessoas que realmente existiram, entre elas alguns amigos, e os famosos traidores Cássio, Brutus e Judas.

6 – O inferno abriga criaturas fictícias

O inferno está cheio de criaturas dos mitos pagãos. Dante vê centauros, o minotauro e o cachorro de três cabeças, Cérbero. Michelangelo inclui Caronte, o barqueiro dos rios Estige e Aqueronte que leva as almas dos pecadores para o inferno. Milton vê a medusa e hidras nas profundezas.

7 – O inferno é um pandemônio

O pandemônio ("todos os demônios"), embora tenha recebido ao longo do tempo a definição de um caos barulhento, é uma palavra inventada por Milton para a capital do inferno, onde Satã e seus seguidores se reúnem em seu Parlamento infernal.

8 – O inferno tem portões

O portão do inferno de Dante tem a famosa inscrição "abandone toda esperança aquele que por aqui entrar". Menos famosas são as outras oito linhas do texto, que incluem a alegação de que o interior foi criado pela "mais alta sabedoria e amor primordial". Para Milton, há nove portões: três de bronze, três de ferro e três de rocha, guardados pelo pecado, pela morte e pelos cães do inferno.

9 – O inferno não tem tanto interesse por sexo

Muitos associam o Cristianismo a pecados sexuais, mas o sexo não é citado como uma das causas proeminentes para o castigo no inferno.
Na Divina Comédia, o professor de Dante Brunetto Latini é punido no sétimo círculo por sexo "não natural", mas o pecado de luxúria é punido no segundo círculo (o primeiro sendo o limbo, lugar que costuma abrigar bebês não batizados e aqueles que não cometeram pecados, mas não são cristãos). Dessa forma, Dante considera a luxúria coloca a luxúria como um pecado menos grave do que outros, punidos em círculos mais profundos.

10 – O inferno não é tão bíblico

Muito poucas dessas ideias provêm da Bíblia. O Livro Sagrado não faz referência ao inferno e às chamas – muitos dos detalhes de Dante foram inspirados pelos mitos gregos e romanos, e a vasta maioria das concepções mais recentes são fruto do imaginário medieval ocidental.
Artistas cristãos orientais nunca tiveram o mesmo nível de interesse pelo assunto, e mesmo no Ocidente isso foi algo tardio – a doutrina do tormento perpétuo foi introduzida em 1215, no Quarto Concílio de Latrão, apenas um século antes de Dante.
Estima-se que há mais menções ao paraíso do que ao inferno na Bíblia (na Nova Versão Internacional, uma tradução do Livro Sagrado): seriam 622 versículos citando o paraíso, e apenas 15 ligados ao inferno.
Francisco Orofino, professor de teologia da faculdade EST, em São Leopoldo (RS), no entanto, diz que é "arbitrário" fazer qualquer contagem de palavras contidas na Bíblia em línguas que não o hebraico ou o grego, devido às diferentes traduções e interpretações em cada idioma – o que pode produzir resultados diferentes.

"Devo dizer que todo o problema está nas palavras conceituais 'paraíso' e 'inferno'. Se por 'paraíso' fizeram um levantamento em inglês da palavra 'heaven' incluíram neste levantamento palavras hebraicas e gregas que não significam em si 'paraíso' já que termos como 'céu' e 'céus' entram na conta. Portanto o número para 'paraíso' é totalmente falho. Nem sempre o conceito de 'céu' equivale a 'paraíso'. No caso do 'inferno', a palavra hebraica para o termo é sheôl, que geralmente é traduzida para o português como 'abismo, tumba, ou sepultura', e aí o número subiria muito", explica.

19 janeiro 2013

Faleceu ontem o ator Walmor Chagas.

O ator Walmor Chagas, de 82 anos, foi encontrado morto na chácara onde vivia na cidade de Guaratinguetá, no interior de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (18 de janeiro). As circunstâncias da morte ainda serão investigadas, mas a polícia disse acreditar que pode ter sido suicídio.

Com mais de 60 anos de carreira, o gaúcho Walmor de Souza Chagas atuou em mais de 40 peças, cerca de 20 filmes e mais de 30 novelas. Era considerado um dos grandes atores do teatro brasileiro.

Segundo o relato de um funcionário, o caseiro José Arteiro de Almeida, o corpo do artista foi achado caído na cozinha com um tiro na cabeça por volta das 16h30. Almeida, que trabalha há 30 anos com o ator, diz que Walmor Chagas não demonstrava nenhum indício de que poderia tirar a própria vida. "Ele apenas relatou nos últimos dias que estava preocupado com o diabetes. As pernas também já não estavam tão firmes, mas ele estava bem", disse.

O sítio onde o ator vivia fica no bairro Gomeral, na zona rural de Guaratinguetá. O local é de difícil acesso. Bombeiros dizem que receberam um chamado às 17h15, mas só conseguiram chegar ao local por volta das 18h30. Policiais civis estavam junto com os bombeiros e a Polícia Científica também está no local para a realização da perícia.
 
Walmor Chagas nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, em 28 de agosto de 1930. No começo dos anos 50, foi para São Paulo em busca de uma chance no cinema.
Em 1952, Chagas fundou o Teatro das Segundas-Feiras, com Ítalo Rossi, encenando “Luta até o amanhecer”, de Ugo Betti. Ele estreou no Teatro Brasileiro de Comédia em 54, na peça “Assassinato a domicílio”, de Frederick Knott, com direção de Adolfo Celi.
Ao lado de Eva Wilma, o ator estreou no cinema em “São Paulo Sociedade Anônima” (1965), de Luís Sérgio Person, interpretando Carlos, um jovem da classe média. Sua primeira novela foi na TV Globo em 1974, na trama de “Corrida do ouro”.

Em 1992, Chagas chegou a apresentar o programa “Você decide”. Após oito anos afastado dos palcos, o ator retornou em 1999 na peça “Um equilíbrio delicado”.


Seus últimos trabalhos foram “Cara ou Coroa” e “A Coleção Invisível”, no cinema; e as novelas “A favorita” e “Os mutantes”, na televisão. Chagas era viúvo da atriz Cacilda Becker, com quem teve uma filha, Maria Clara Becker Chagas.

A organização do Prêmio Shell de Teatro anunciou no dia 21 de dezembro de 2012 que Walmor Chagas seria o grande homenageado na edição de 2013 do evento, que deve acontecer em março, "por seu papel histórico como ator e produtor em 64 anos de atividade no teatro brasileiro".

07 janeiro 2013

Luís Fernando Verissimo está de volta.

O escritor Luís Fernando Verissimo escreveu sua primeira coluna para o jornal Estado de S.Paulo, após 24 dias internado no Hospital Moinhos de Vento, no Rio Grande do Sul. E o tema não poderia ser outro que não o período conturbado que passou entre os meses de novembro e dezembro.
"As paradas não eram para diminuir o terror, as paradas eram parte do terror! Eu não tinha tempo nem para a fuga nem para a contrição. E o saguão se aproximava. Decidi me resignar. É uma das maneiras que a morte nos pega, pensei: pela resignação, pela desistência", escreveu em parte do texto.

"No fim do sonho me espatifei no chão do saguão e esperei que o prédio caísse nas minhas costas. Em vez disso ouvi a voz do dr. Alberto Augusto Rosa me perguntando se eu sabia onde estava. 'Hospital Moinhos de Vento', arrisquei. Acertei. Lá juntaram as minhas partes, me espanaram e me mandaram para casa. E eu não disse para ninguém que deveria estar morto", finalizou.
O escritor gaúcho, 76 anos, recebeu alta no dia 14 de dezembro. Ele foi internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, com uma infecção generalizada, febre e dores musculares e fadiga. Nos exames, foi identificada a presença do vírus da influenza sazonal ou gripe comum.


 Algumas frases do grande Verissimo: 

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.


3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.


4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.


5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.


6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.


7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".


8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".


9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.


10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

E já que o tema é morte - que, graças aos Céus, não aconteceu - eis uma crônica que mostra bem o humor e inteligência (ou humor inteligente, como queiram):

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:


"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".


No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:


- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?

- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.


A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?


No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."


O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
 

Vida longa ao mestre.