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16 março 2018

"O Sol é Para Todos" enfrenta processo por alterar personagens.


O cartaz do filme de 1962
A adaptação para o teatro de uma das melhores obras literárias de todos os tempos (e muito aguardada)  "O Sol é Para Todos" enfrenta um processo legal iniciado pelo espólio de Harper Lee, autora da novela. A ação judicial, registrada em um tribunal federal no Alabama, argumenta que a versão teatral desvia-se demais da obra original e viola um contrato entre a autora e os produtores, o que estipula que os personagens e a trama devem permanecer fiel ao livro. O contrato afirma que a autora "terá o direito absoluto e incondicional de aprovar o dramaturgo para a montagem" e que "também deve ter o direito de rever o roteiro e fazer comentários que devem ser considerados de boa fé pelo dramaturgo, que não deve derrogá-lo ou sair de forma alguma do espírito da novela nem alterar seus personagens".

Harper firmou parceria com o produtor Scott Rudin em 29 de junho de 2015, poucos meses antes de morrer aos 89 anos, pelo direito de criar uma peça sobre seu famoso romance, centrado em Atticus Finch, um advogado que defende um réu negro acusado de estupro. Contudo, um ponto-chave do processo diz que a versão teatral apresenta o protagonista como um homem que começa o drama como um apologista ingênuo ao status quo racial, uma descrição em desacordo com sua imagem puramente heróica no romance. A equipe de Rudin está argumentando que não, e que, enquanto os produtores devem ouvir a visão da propriedade, eles são os árbitros finais de se a produção é fiel ao romance. "Não posso e não apresentarei uma peça que sinta que foi escrita no ano em que o livro foi escrito em termos de política racial: não seria de interesse. O mundo mudou desde então"", disse Rudin em recente entrevista.
O advogado Finch defendendo Tom Robinson (
Brock Peters)

Aaron Sorkin (roteirista da peça em questão) defende que seu roteiro apresenta uma abordagem diferente daquelas da escritora ou de Horton Foote, que escreveu o roteiro do filme de 1962. "Ele se torna Atticus Finch no final da peça, e enquanto ele está indo, ele tem uma espécie de disputa com Calpurnia, a governanta, que tem um papel muito maior na peça que acabei de escrever. Ele está em negação sobre o seus vizinhos, seus amigos e o mundo ao seu redor, tão racista como é, que um júri do Condado de Maycomb poderia colocar Tom Robinson na prisão quando é tão óbvio o que aconteceu aqui. Ele se torna um apologista para essas pessoas", explicou ao mesmo site.

Tonja Carter, a representante do espólio de Harper Lee, acredita que Sorkin, de fato, se afastou do romance. Ela também se opôs à alegada adição de dois personagens que não existem no livro, a "alteração" dos personagens de Jem e Scout Finch, além de afirmar que a roteiro não apresenta uma descrição justa da cidade na qual a obra é ambientada. A peça, que está programada para começar as visualizações em 1º de novembro e para estrear 13 de dezembro na Broadway, é uma produção conjunta de Rudin e do Lincoln Center Theatre, onde as sessões ocorrem.

Vale lembrar que, mesmo tão antiga e num mundo tão distante (em termos geográficos e culturais) a obra permanece cada vez mais atual e oportuna.
Foote, roteirista do filme, a autora e Robert Duvall

07 março 2018

Google homenageia as mulheres do mundo todo

Celebrando o Dia Internacional da Mulher (8 de março) o Google criou um Doodle comemorativo. São doze histórias desenhadas no estilo em quadrinhos e criadas por artistas de diversos lugares do mundo. Representando o Brasil, Laerte criou o quadro “Amor”, uma história de um homem que se apaixona por uma mulher trans.

Esses doodles homenageando datas especiais, começaram em 2009 mas, só a partir de 2012 as imagens passaram a ser mostradas no Brasil. Lembrando que, a cada ano, os Doodles ficam mais engajados, acompanhando a tendência mundial de celebrar o 8 de março como um dia de luta, mais educativos e menos comerciais.

Confira, a seguir, os que o país foi representado:

O Google utilizou, em 2012, os símbolos antigos e clichês da florzinha e do feminismo na homenagem.
No ano seguinte, foi representada a diversidade de mulheres, com suas raças e origens distintas.

Em 2014, um vídeo mostrava mais de 100 mulheres de países de todo o mundo - destaque para, entre elas, a ativista Malala Yousafzai e as brasileiras Viviane Senna, Marta Silva, Mara Gabrilli, Maria da Penha e Isadora Faber.
Em 2015, uma imagem estática retratou as diversas profissões e atividades exercidas por mulheres.



Em 2016, o vídeo voltou mostrando 13 cidades com 300 mulheres completando “Um dia eu irei…”. 




Ano passado, como num slideshow, uma avó conta para a neta histórias de 13 mulheres memoráveis. Entre elas, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi.



E a homenagem desse ano? Já viu? Basta abrir seu navegador (Google Chrome, claro) e clicar na seta, como num tocador de vídeo.