Select your Idiom...

Google Translate
Arabic Korean Japanese Chinese Simplified Russian Portuguese
English French German Spain Italian Dutch

04 maio 2010

"O Santo e a Porca" no Teatro São Pedro, dia 7 de maio.

Montada pela primeira vez há 50 anos por Cacilda Becker, a comédia de Ariano Suassuna O Santo e a Porca ganha nova montagem encenada pelo grupo carioca Limite 151 Companhia Artística. A peça estreia no dia 7 de maio, às 21h, no Theatro São Pedro. Dirigida por João Fonseca, traz no elenco Élcio Romar, Gláucia Rodrigues, Marco Pigossi (o Cássio, da novela Caras & Bocas), Nedira Campos, Marcio Ricciardi, Janaina Prado e Nilvan Santos.
A montagem estreou no Rio de Janeiro em 2009, arrebatou o Prêmio APTR 2009 de melhor figurino para Ney Madeira e foi indicada ao Prêmio Shell nas categorias melhor atriz (Gláucia Rodrigues) e melhor figurino. Dando continuidade a este sucesso, O Santo e a Porca foi selecionado pelo Programa BR de Cultura 2009/2010 para realizar apresentações em 16 cidades: São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Londrina, Ponta Grossa, Maringá, Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Itajaí, Chapecó, Lages, Porto União, Santa Maria, Caxias do Sul.


A história gira em torno do avarento coronel Euricão Engole Cobra, devoto de Sto. Antonio (o santo) e com uma verdadeira loucura por uma porquinha (a porca) de madeira que guarda um segredo que lhe é muito caro. “No final da peça esse segredo será revelado”,confessa o ator Élcio Romão, convidado pela Cia Limite 151 para interpretar o mão de vaca.


Na peça, a avareza doentia de Euricão vai deixá-lo pobre e solitário. Caroba, interpretada por Gláucia Rodrigues, é uma criada de Euricão, namorada de Pinhão. Para se casar com Pinhão, que trabalha para o milionário Eudoro, a esperta criada arquiteta um mirabolante, audacioso, confuso e hilário plano. “A Caroba é a clássica personagem das grandes comédias: astuta, esperta, quase sem caráter para conseguir seus objetivos: fazer o amor triunfar sobre todas as coisas e... comer!”, brinca Gláucia. “Aí entra o olhar nordestino da obra de Suassuna. A Caroba é uma sobrevivente da miséria brasileira.”


Todos se deixam envolver nessa trama levando para um lado os “oprimidos” de todas as espécies e, de outro, os supostos opressores, Euricão e Eudoro. Como em outros textos de Ariano Suassuna, a simplicidade do trabalho permeia toda a ação dramática.


Na peça, Pigossi dá vida a Dodô, um bronco que só tem um objetivo na vida: casar com Margarida (Janaína Prado). Disfarçado, ele vai trabalhar na casa do pai de Margarida. “Seu disfarce envolve uma boca torta, uma voz esquisita e, para completar, ele é manco”, diverte-se Pigossi, lembrando que seu personagem tem uma veia cômica, além de todas as outras confusões que existem no texto de Suassuna, que tornam a peça muito engraçada. “Acho que vou me divertir tanto quanto me diverti fazendo o Cássio.”

Fonte: Correio do Povo





Nenhum comentário:

Postar um comentário